segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Resumindo o 12º Ensecom.

Bom, geralmente detesto eventos com palestras e com mais de 50 pessoas.Mas o 12º Ensecom quebrou o tabu: o evento foi muito legal,com palestrantes de alto nível e a preços módicos ( R$ 20 - estudante e R$ 40 - profissional).

Foram 4 dias de muito conteúdo, oficinas disputadíssimas (foram abertas novas vagas,tamanha foi a procura!) e muitas risadas. Evidentemente, o evento serviu para refletir sobre a comunicação no estado e no país,trazendo o desafio de reestruturar o modelo atual de comunicação.

Na terça-feira, começamos com um cerimonial pomposo, com direito a reitor e tudo mais. Realizado o cerimonial de abertura, comandado por Susane Vidal e executado o hino nacional, tivemos a palestra de Ricardo Kotscho. Palestra essa, com um cheiro de história do Brasil, onde Kotscho conta episódios de sua vivência jornalística.

Kotscho foi sucedido pelo baiano Laert Yamazaki, responsável por abordar as relações entre as mídias digitais e a comunicação.Usando como exemplo, o próprio filho de 9 anos, Yamazaki mostrou como serão as relações de comunicólogos e nativos digitais,ávidos por novos conteúdos e formatos cada vez mais ágeis e práticos.

Na quarta-feira, (na opinião de muitos, o melhor dia das palestras) subiram à tribuna do Auditório Padre Arnóbio, Sandro Dreher e Alberto Luchetti.Enquanto a maioria dos brasileiros estava assistindo o jogo da seleção, estávamos ouvindo dois grandes profissionais da comunicação brasileira.

Sandro Dreher foi responsável por abordar a área de produção de comerciais.Mostrou aos presentes que é possível produzir com qualidade fora do eixo Rio-São Paulo,ao lembrar que a sua produtora mantém, até hoje, sua sede em Porto Alegre. Enfocou a necessidade de que, a produção local deve possuir qualidade excelente, não devendo ser desperdiçada a chance de fortalecer o conteúdo local.

Alberto Luchetti, vencedor do Premio Esso de Jornalismo 2005, na categoria Inovação, foi o segundo palestrante da noite. Criador da AllTV, foi o primeiro a lançar uma web TV brasileira, em 2002. Luchetti, dentre outras coisas, criticou o domínio de concessões públicas por parte de religiosos e o surgimento da TV Digital no Brasil. Segundo o palestrante, "a TV Digital é um engodo" e o controle continuará nas mãos dos atuais concessionários da TV analógica.

Na quinta-feira, a palestrante foi Yara Eleodora, da Universidade Anhembi/Morumbi. Com larga experiência nos meios de comunicação, Yara ministrou sobre Moda & Comunicação.Em sua exposição, Yara mostrou a relação entre o vestuário e as formas de comunicação.Para ela, o vestuário de um individuo pode servir para revelar ou esconder uma pessoa.

Diferente dos outros dias, não houve a apresentação de duas palestras. Em vez disso, foi apresentada uma divertidíssima peça, livremente inspirada em uma das personagens da peça "Terça Insana": Dona Edith. O cenário da peça foi um talk-show ao estilo David Letterman, onde Dona Edith e sua assistente eram entrevistadas.

A peça arrancou risadas de todos: profissionais, professores, convidados, palestrantes e alunos não puderam conter os risos provocados pelas falas dos alunos Danilo Aguiar, Matheus Mangaba e Deivisson Sales, do 2º período de Publicidade e Propaganda da Universidade Tiradentes .

Na sexta-feira (dia de menor presença) à tarde, foi realizada uma mesa redonda com profissionais de comunicação locais (com a presença da Secretária de Estado de Comunicação Social,Eloísa Galdino), mediada pelo professor Matheus Felizola (Unit). Ao final dos debates, a organização realizou sorteios de brindes e por fim, o encerramento se deu às 17:30.

A experiência foi boa. E que venha o 13º Ensecom!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Grupo Cirizipe no 12º Ensecom!

O grupo Cirizipe esteve presente no 12º ENSECOM. Promovido pela Universidade Tiradentes, o evento é destinado aos estudantes e profissionais de comunicação.Palestrantes como Ricardo Kotscho, Laert Yamazaki, Sandro Dreher, Alberto Luchetti e Yara Eleodora estiveram lá no Auditório Pe. Arnobio Patricio de Melo ( Bloco D - Campus Farolândia) e passaram suas mensagens para os presentes.

Hoje (19/10) é o encerramento do evento. O Grupo Cirizipe estará lá,colhendo tudo o que rolar por lá.E no próximo post,teremos uma descrição mais completa do evento.

Um abraço e até lá!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Sem texto.

Pois é...

Ficarei devendo o texto de hoje.Passei dois dias adoentado e "necas of pitibiriba" de produzir texto.

E como não sou fã de "Ctrl + V" nos meus blogs,o novo texto fica pro sabádo.

Maaaaas,como podem ver, o blog agora tá com a identidade visual criada.Nada de outro mundo,mas valeu a pena criar.Mostrar quem é a Byte Propaganda pro seu público é a proposta.

Junto com o Projeto Editorial, a Byte Propaganda compõe o Grupo Cirizipe de Comunicação.Por falar em Projeto Editorial, em breve, também deve ganhar sua identidade visual. O primogênito do grupo terá sua nova face revelada ao público até 08/10 ( meu aniversário!) e deve ganhar novos conteúdos.

Crendo no Todo-Poderoso,

George Lemos

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Semana pré-aniversário: Popularidade versus Amizade ( Texto 1)


Tanto aqui quanto no Projeto Editorial, postarei um texto especial referente a semana que antecede meu aniversario.Os textos falam de mim e de algumas coisas que mudaram em duas decadas de vida ( na verdade,vivi em tres decadas diferentes, mas faço 21 na segunda).

O texto de hoje é : Popularidade versus Amizade


Tenho saudade de 10 anos atrás.As coisas eram mais faceis de se lidar,afinal,não se tinha as responsabilidades de hoje.Mas,de uma coisa,sinto mais saudade do que as demais: saber quantos amigos tenho.

Se você me fizesse essa pergunta em 1997,eu estava na quinta série e sabia os nomes dos meus amigos.Ainda lembro dos nomes deles.Quer uma prova? Aqui estão: Thiago Roberto,Tiago Batista (encontrei há um mês na fila do cash), Ariolino, Paulino Silvestre,Rogeres,Gustavo, Patricia Nicolau,Daniele Brito,Luanna Pinheiro,Carine Barreto,Larissa Santana e Maria Antônia.

Veja que cheguei a lembrar de sobrenomes de alguns.Mas, veja também que não passaram de quinze,os nomes da lista.Lembrando que,nesse tempo,estudava em salas de 40 pessoas...assim como hoje.

Vamos pra 2002.Ou seja,cinco anos atrás.Mudei de colégio, a sala diminiu para 25 alunos e a lembrança também.Vejamos os nomes: Anna Carolina,Lurdinha,Thaís Kümmer,Caroline ( tambem estudou comigo no colegio anterior, em 1997, por isso não citei antes),
Daniel,Marcela,Marcio Aragão e Kelvyn ( os dois ultimos estudaram comigo na 1ª passagem por esse mesmo colégio,entre 1992 e 1995).

Proporcionalmente,até que o numero de amigos de 2002 é melhor do que o de 1997.Mas não me refiro aos números.E sim,às relações de amizade que tínhamos.

Em 1997,eu tinha mais contato com a maioria dos que estão na lista.Eu os tratava como mais proximos porque eram realmente próximos.Apesar de,nessa epoca,eu ser muito timido e problematico pra me relacionar.

Já em 2002,as coisas mudaram.Apesar de eu ter expandido meu leque de relacionamentos,só posso dizer que tive algum relacionamento de amizade com esses.Os demais tiveram sua importancia momentânea,mas não pude dar prolongamento na amizade.

E vamos pra 2007 agora.Estudo numa universidade onde tenho contato com mais de 100 pessoas diferentes durante 4 dias por semana.E não falo de forma tão genérica: devido a uma diferença de grade de uma faculdade pra outra quando me transferi de instituição,tenho aulas em 3 turmas diferentes.E dá pra chamar 50 % deles de amigo? Ou fazer uma lista?

Não,não dá.Quer dizer,é possível,mas não-executável.E nem é pela lista em si,mas pelo trato que tenho com muitos deles.Em 1997, qualquer um dos listados poderia ir na minha casa.Em 2002, eu poderia passar um tempo na casa de qualquer um da lista.Em 2007,não.Nem uma coisa nem outra.

O mesmo vale pra igreja.Em 1997,eu estava numa congregação pentecostal local.Em 2002,passo para uma congregação neopentecostal, em plena região central da cidade.Em 2007, essa mesma congregação se torna sede de um presbitério (sim,são neopentecostais,mas seguem o modelo presbiteriano de administração eclesiastica).

Em 1997,eu conhecia todo mundo na igreja, mas nada de muita conversa.Nada que desabonasse a igreja,por todos se conhecerem bem. Mas iamos bem.Em 2002,chego em meio a uma reformulação interna, na nova congregação.Mas tudo ia bem.Em 2007,levo o fardo de ser conhecido pela igreja inteira.Gente que eu nunca vi antes ou com quem nunca falei me chama pelo nome.

Fardo pesado esse.Quando se tem poucos amigos,não se precisa ser agradavel ou maleável.Não há necessidade de expandir continuamente o nucleo de amizades,porque as amizades que se tem, já satisfazem.O engraçado nisso tudo é como aconteceu: naturalmente.

A expansão do núcleo de amizades foi algo natural e à revelia.O bom foi ter encontrado gente que eu nunca sequer falaria,mas que,por fatos e situações que não se sabe explicar,são amigos hoje.Contudo,essas novas amizades exigem mais cuidado.Não se pode ser tão franco ou desmedido nas palavras,já que muitos desses são amigos entre si.

A cautela ao falar torna-se imprescindivel.Nada pode ser feito sem o risco de incomodar alguém.E aí eu viro Sprite ao contrário: "Sede não é nada.Imagem é tudo".

Slogans a parte, "publicidade me enche o saco e internet me torra a paciencia,mas eu as amo assim mesmo" (kkkkkkk...nada a ver com a conversa,mas tudo bem!)

Proximo artigo: quinta-feira saí,sem falta.





segunda-feira, 1 de outubro de 2007



Peça proposta para divulgação da Noite Jovem - Outubro 2007

Status : Em avaliação